Projeto Educativo da Escola Profissional de Vila do Conde

PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE VILA DO CONDE 

PREÂMBULO 

A Lei de Bases do Sistema Educativo estabelece, como princípio, que o sistema educativo se desenvolve segundo um conjunto organizado de estruturas e de ações diversificadas, por iniciativa e sob responsabilidade de diferentes instituições e entidades públicas, particulares e cooperativas, através do qual se concretiza o direito à educação. 

O Projeto Educativo da Escola Profissional de Vila do Conde (EPVC) é um documento orientador que pretende integrar o esforço individual da instituição numa dimensão coletiva com o objetivo de proporcionar aos seus alunos as melhores oportunidades de aprendizagem. Com este documento pretende-se que a EPVC se assuma como uma organização com objetivos claros, onde se promovem os curricula orientados por princípios, atitudes, valores, finalidades e estratégias, conferindo à Escola um clima e uma cultura próprios e adequados ao sucesso educativo dos seus alunos. Em termos concretos, o Projeto Educativo da EPVC não é mais do que um documento orientador da sua comunidade educativa, muito particularmente dos pais ou encarregados de educação, alunos e professores, agregador das políticas da escola relativamente aos grandes temas curriculares: socioculturais, científicos, tecnológicos, ambientais e de cidadania.  

Trata-se de um instrumento flexível e dinâmico que pretende dar resposta às necessidades, problemas e expetativas da sua comunidade educativa, enriquecido com as sugestões que foram sendo propostas. A fim de dar cumprimento às metas estabelecidas, o Projeto Educativo da EPVC concretiza-se através de objetivos específicos e estratégias para cada uma das áreas, contribuindo assim para um procedimento cada vez mais uniformizado que visa atingir os resultados de um modo mais eficaz, tendo sempre como meta principal de toda a sua atividade melhorar a qualidade do Ensino Profissional. 

Nota: O Projeto Educativo da Escola Profissional de Vila do Conde foi elaborado com base na legislação em vigor, sendo aprovado pelos órgãos competentes, acompanhado dos pareceres do Conselho Pedagógico e do Conselho Consultivo, para um horizonte temporal de 3 anos (2019 a 2022) e aberto à sua reformulação e revisão, no ano letivo de 2022-2023, por um período de 3 anos (2022-2025). Este Projeto Educativo será divulgado por todos os agentes da comunidade escolar.  

1. PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE VILA DO CONDE 

1.1. UMA ESCOLA INTEGRADA NA SUA REGIÃO  

Impulsionada pela Associação Comercial e Industrial de Vila do Conde (ACIVC) que está na sua origem, a Escola Profissional de Vila do Conde (EPVC), representa um forte investimento das forças vivas da região no desenvolvimento do ensino profissional. A EPVC aposta na inversão de fatores concelhios negativos tais como a crónica falta de mão-de-obra qualificada de técnicos intermédios, o insucesso e o abandono escolar e propõe-se criar alternativas de formação à população jovem, diversificando a qualificação dos recursos humanos existentes e preparando-os para as novas realidades empresariais, económicas, sociais e de formação desta que é uma região plena de oportunidades e em rápida e profunda transformação. 

1.2. HISTÓRIA 

A EPVC foi criada em 14 de setembro de 1990 por iniciativa da ACIVC, mediante assinatura de um contrato-programa outorgado com o Ministério da Educação e insere-se na rede escolar como um estabelecimento privado de ensino que promove cursos profissionais no âmbito do ensino não superior, sujeitos à tutela científica, pedagógica e funcional do Ministério da Educação. 

A ACIVC, depois de assegurar nas suas instalações as condições físicas e materiais para dar cumprimento ao seu projeto educativo, recrutou um conjunto de docentes cujos perfis se adequavam às exigências profissionais definidas. A ACIVC prestou especial atenção ao recrutamento da direção pedagógica e do corpo docente procurando aliar o conhecimento e experiência de ensino dos professores ligados ao ensino regular com o de formadores ligados ao mundo empresarial.  

Para adequar a oferta de formação às necessidades formativas da comunidade empresarial local foi fundamental para a afirmação da EPVC junto da comunidade contar com o apoio da sua entidade proprietária, a ACIVC, uma entidade associativa fortemente enraizada na comunidade vilacondense, constituída por um grupo de empresários conscientes que só através da formação poderiam preencher as lacunas de técnicos qualificados que sentiam. Através da sua representação nos órgãos de gestão da escola, estes empresários puderam desde cedo participar na definição da melhor oferta de cursos para a região, na organização das atividades de formação, abrindo portas para a colocação de formandos em estágio para posterior inserção profissional. 

A ACIVC sempre garantiu ainda a gestão equilibrada dos recursos financeiros e materiais à disposição da escola, contribuindo para que se melhorassem, ano após ano, as condições físicas existentes e se adquirisse mais e melhor material sempre tendo como objetivo último a melhoria da formação profissional e consequentemente o sucesso educativo dos formandos.  

1.3. ENTIDADE PROPRIETÁRIA 

A entidade proprietária da Escola Profissional de Vila do Conde é a Associação Comercial e Industrial de Vila do Conde, com sede na Rua da Igreja, 15, em Vila do Conde.  

Um dos seus objetivos estatutários é promover o desenvolvimento económico, social, cultural, científico, tecnológico e profissional da comunidade local, regional e nacional, através da realização ou do patrocínio de atividades de ensino, de educação, de cultura, de investigação, de inovação, de formação profissional e de solidariedade social, regendo-se pela lei em vigor no que à organização, funcionamento, tutela e fiscalização respeita, e pelos seus estatutos e regulamento interno, aprovados em Assembleia Geral, no que se refere a outros aspetos.  

2. ENQUADRAMENTO 

A EPVC, enquanto instituição dedicada em exclusivo ao ensino profissional, representa uma lufada de ar fresco no ensino e formação do concelho onde está inserida. Aberta à participação da comunidade, a EPVC aproveita as potencialidades do sistema modular de formação profissional, alternativo ao sistema regular de ensino secundário, e oferece aos jovens uma multiplicidade de opções conducentes à sua fixação nas empresas do concelho contribuindo para uma crescente adesão a este projeto de formação. 

Do ponto de vista legal a EPVC é uma instituição de ensino privado, regulada pelos seguintes documentos legais: Decreto-Lei nº 92/2014, de 20 de junho, Portaria 74-A/2013, de 15 de fevereiro, Lei 51/2012, de 5 de setembro. 

3. CARACTERIZAÇÃO DA EPVC 

3.1. MISSÃO 

Apostar no desenvolvimento das competências técnicas dos formandos conjugando uma sólida formação teórica com uma prática enriquecedora de Formação em Contexto de Trabalho.  

Envolver a comunidade empresarial na vida da escola, levando a que a usem como local de recrutamento de mão de obra reconhecidamente qualificada. 

3.2. VISÃO 

A EPVC elege a formação de dupla certificação, escolar e profissional, como a via privilegiada para a construção de projetos de vida positivos e duradouros que respondam às necessidades de recursos humanos do tecido socioeconómico regional e local, preparando jovens para um exercício profissional qualificado sem descurar a possibilidade de prosseguimento de estudos, conciliando, deste modo, as necessidades mais imediatas das empresas com os legítimos anseios e ideais dos jovens em formação. 

3.3. VALORES 

A EPVC defende os valores da paz, tolerância e diálogo entre os povos e culturas, no respeito pelo seu património natural e cultural e no respeito pelos direitos individuais de cada um dos seus alunos, nomeadamente o seu direito à diferença em liberdade e em democracia. 

A EPVC procura que todos os intervenientes no processo educativo contribuam de forma positiva para o seu projeto de educação inclusiva e de educação para a cidadania ativa, contribuindo, deste modo, para promover a aquisição de competências reduzindo as desigualdades. 

3.4 OBJETIVOS 

Constituem objetivos da EPVC ministrar formações de natureza profissionalizante inseridas no Sistema Nacional de Qualificações e no Catálogo Nacional de Qualificações, nas modalidades de formação inicial e contínua e atividades de certificação escolar e profissional, a seguir indicadas: 

– Cursos de educação/formação; 

– Cursos Profissionais; 

– Cursos técnico superior profissional; 

– Cursos de especialização tecnológica; 

– Cursos de Educação e Formação de Adultos; 

– Formações modulares certificadas; 

– Cursos de formação à medida em regime laboral e pós-laboral;  

– Outras ações de formação profissional requeridas pelo tecido económico e social; 

– Atividades de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências escolares e profissionais. 

Tendo em conta que a organização da formação implica atuar nos diferentes domínios que estruturam a atividade da Escola, identificam-se e desenvolvem-se ainda os seguintes objetivos que lhes estão subjacentes: 

– Estudo e diagnóstico de necessidades de formação e de certificação de competências; 

– Planeamento e organização de atividades educativas, formativas e de certificação de competências; 

– Conceção de programas, instrumentos e suportes formativos; 

– Desenvolvimento e execução de atividades educativas, formativas e de certificação; 

– Acompanhamento e avaliação de atividades formativas e de certificação; 

– Outras formas de intervenção sociocultural ou pedagógica, preparatórias ou complementares da atividade formativa ou facilitadoras do processo de socialização profissional; 

– Formas de organização da formação – formação a distância; 

– Sistema de gestão e garantia da qualidade, alinhado com o quadro EQAVET;  

– Relações institucionais. 

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO DA EPVC 

O Ensino Profissional tem sido, até à data, uma das principais atividades formativas da EPVC, envolvendo um número significativo de alunos e professores.  

Os cursos profissionais são uma das ofertas formativas no ensino secundário, juridicamente regulados pelo Decreto-Lei 139/2010 de 5 de julho, vocacionados para a qualificação profissional dos alunos, privilegiando a sua inserção no mundo do trabalho e permitindo o prosseguimento de estudos.  

As disciplinas dos cursos profissionais estão agrupadas em três áreas de formação e estruturadas segundo uma estrutura modular. A modularização determina métodos específicos de ensino-aprendizagem, assim como modalidades específicas de avaliação; a progressão ocorre, deste modo, de acordo com os ritmos diferenciados de aprendizagem dos alunos.  

O regime de progressão adotado no Ensino Profissional termina com a Prova de Aptidão Profissional, trabalho que assume a natureza de projeto transdisciplinar, em que se evidencia uma dimensão teórica, integradora dos saberes adquiridos e uma dimensão prática, em estreita ligação com o contexto de trabalho. 

Os cursos profissionais ministrados nesta Escola valorizam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão em articulação com o tecido empresarial local/regional. 

No corrente ano letivo 2022/2023, a Escola possui Autorização Prévia de Funcionamento para as seguintes áreas de formação: 

– 481 > Ciências Informáticas; 

– 523 > Eletrónica e Automação; 

– 812 > Turismo e Lazer;  

– 761 > Trabalho Social; 

-341 > Comércio; 

-813 > Desporto 

4.1. JUSTIFICAÇÃO DA OFERTA FORMATIVA 

Todas as propostas da EPVC de candidatura a novas turmas/novos cursos enquadram-se com as prioridades definidas pela ANQEP através do SANQ, são pensadas com base nos dados da EPVC sobre a evolução da população escolar, os níveis de sucesso, as taxas de empregabilidade e a procura social dos cursos, e têm em vista o aproveitamento pleno das instalações e equipamentos da EPVC bem como dos seus recursos humanos. 

As propostas da EPVC são analisadas e avaliadas pela rede formativa concelhia, liderada pela CMVC, e têm merecido a sua concordância por serem relevantes para a qualificação dos recursos humanos do concelho.  

Os empresários e representantes de instituições que constituem o Conselho Consultivo da EPVC emitem anualmente um parecer favorável à proposta apresentada pela Direção da EPVC 

Para responder às necessidades do tecido empresarial regional e local, a ACIVC realizou um criterioso levantamento de necessidades, adaptado às caraterísticas do contexto a estudar, de forma presencial, possibilitando a recolha de opiniões por parte dos empresários sobre os vários aspetos da formação e qualificação de jovens e adultos.  

Ao nível do ensino secundário, a EPVC é responsável por cerca de um terço da oferta de cursos profissionais de dupla certificação do concelho, e é a única que se dedica desde 1990 em exclusivo a este propósito apresentando anualmente indicadores estatísticos sobre a procura dos cursos a conclusão, prosseguimento de estudos e empregabilidade dos seus formandos.  

A oferta da EPVC assume um papel muito importante apresentando-se como uma oportunidade de os jovens adquirirem competências profissionais que se ajustam aos seus interesses e às necessidades do mercado de trabalho local, mas também como uma importante estratégia de qualificação e promoção do acesso e sucesso educativo. 

Nas áreas da eletrónica e da informática, as empresas acolhedoras destacam a qualidade técnica dos formandos e a sua capacidade de trabalho integrado em equipa como a sua grande mais-valia. A procura continuada destes técnicos, nomeadamente para manutenção e reparação de equipamentos, é confirmada pelas taxas de empregabilidade. Sendo o tecido empresarial local constituído fundamentalmente por pequenas empresas, onde uma boa parte do trabalho é assegurado pelos próprios empresários que não limitam a sua atividade à gestão da empresa, são importantes a competência técnica e a polivalência que os formandos evidenciam. 

Na área do Turismo, é reconhecido que só através duma oferta qualificada ao visitante, realizada por técnicos qualificados, é que podemos aproveitar e potenciar os recursos naturais que indiscutivelmente possuímos e assim promover o emprego na região. Vila do Conde encontra-se na região do Grande Porto, beneficia da proximidade do Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro, onde se chega comodamente utilizando o metro ou a A28, e é ainda onde se inicia uma importante via de ligação ao interior, a A7. O novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões faz do Porto de Leixões uma importante porta de entrada na região que vem recebendo os maiores e mais prestigiados navios da frota mundial de Cruzeiros, contribuindo para a dinamização do Turismo no destino Porto e Norte.  

Na área social e de comércio são os seus legítimos representantes no Conselho Consultivo que lamentam a escassez de técnicos intermédios com formação adequada e com as indispensáveis noções de saber estar. Os técnicos no final do curso demonstram serem possuidores de uma enorme polivalência, mantendo um razoável nível de empregabilidade face à crise que atravessamos, e um potencial de prosseguimento de estudos acima da média. Não menos importante, pretende-se não defraudar as legítimas expectativas do elevado número de jovens dos concelhos de Vila do Conde e Póvoa de Varzim que os continuam a procurar.  

4.2. ENQUADRAMENTO EUROPEU, NACIONAL E REGIONAL 

Na definição da oferta formativa, a EPVC considerou as seguintes orientações: 

– Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da ONU; 

– O relatório Employment and Social Developments in Europe (2015) que estabelece ser necessário criar emprego nas áreas das novas tecnologias informáticas e de comunicação, turismo, atendimento ao cliente e comércio internacional de bens e serviços; 

– O Guia do Mercado 2020, da Hays, que mostra que algumas das funções mais procuradas pelas organizações serão os Comerciais e os profissionais de Tecnologias da Informação e que os setores de Marketing e Vendas, da Indústria e Logística, manterão a sua atratividade; 

– A Estratégia Regional de Especialização Inteligente do Norte e a Estratégia de Marketing Turístico do Porto e Norte de Portugal que identificam como domínios de especialização prioritários os serviços de turismo, considerando que se trata de um setor com maior crescimento na região e como tal exige uma qualificação da oferta de recursos humanos; 

– As orientações decorrentes da participação ativa na vida associativa da ANESPO com impacto direto na: promoção da colaboração entre as Escolas Profissionais; reforço da autonomia pedagógica e científica das Escolas, associado à atualização dos Planos Curriculares dos cursos; melhoria das práticas pedagógicas, através de permuta de experiências, a nível de Formação em Contexto de Trabalho e da Prova de Aptidão Profissional (PAP); 

– Com o desígnio de valorizar as pessoas, uma das medidas propostas pela AEP na sua Estratégia para o Crescimento é o forte envolvimento das Associações Empresariais, que conhecem as necessidades das empresas, na dinamização do ensino técnico-profissional – apostando em particular no ensino dual; 

– A ACIVC e as suas parcerias estratégicas no setor associativo e empresarial, bem como de colaboração ativa com a Autarquia. Esta ligação vai da simples partilha de informações até à colaboração da Escola em atividades diversas da ACIVC de apoio ao Comércio Tradicional; 

– A interação entre municípios, entidades educativas/formativas, entidades patronais e a população em geral, que leva a escola a participar regularmente nas reuniões promovidas pelas Câmaras Municipais de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, destinadas à gestão da rede de oferta formativa nos concelhos; 

– A priorização de áreas de educação e formação e saídas profissionais prioritárias definidas em conjunto com o município, para o ano 2022/23, que sendo diversificadas, englobam as áreas – 481 > Ciências Informáticas; – 523 > Eletrónica e Automação; – 812 > Turismo e Lazer; 761 > Trabalho Social; – 341 Comércio; – 522 > Eletricidade e Energia; – 813 > Desporto.    

– A interação com o meio envolvente através de parcerias e protocolos elaborados com empresas e organizações de diversos ramos de atividade – desde indústrias transformadoras, empresas prestadoras de serviços, de restauração e turismo, instituições de solidariedade social – que contribuem para a futura empregabilidade dos alunos; 

– A participação do Conselho Consultivo no processo de decisão; 

– O trabalho desenvolvido como entidade parceira da Rede Social de Vila do Conde, um protocolo assinado com a Câmara Municipal de Vila do Conde que ajuda a identificar os projetos e as intervenções e a enquadrá-las nas estratégias definidas pelo Plano de Desenvolvimento Social. 

5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EPVC 

ORGANOGRAMA 

5.1. CORPO DOCENTE 

A equipa formativa é, sem dúvida, uma mais-valia significativa para a concretização dos objetivos da EPVC, desempenhando um papel ativo em todo o processo de aprendizagem, fomentando, a par do saber fazer, o saber ser. 

Dois terços dos formadores trabalham com contrato de trabalho por tempo indeterminado ao serviço da EPVC, num esforço significativo de estabilização do corpo docente e de aumento da prestação de apoio aos formandos.  

Todos os formadores das componentes sociocultural e técnica possuem a habilitação profissional exigida para o ensino secundário e na componente técnica privilegia-se a formação de grau superior na área técnica do curso a lecionar. Vários formadores da componente técnica e científica executam outra atividade profissional em simultâneo com a atividade formativa. 

Cada formador tem como responsabilidade o domínio técnico atualizado relativo à área em que é especializado, o domínio dos métodos e das técnicas pedagógicas adequadas ao tipo e ao nível de formação que desenvolve, bem como mobilizar competências na área da comunicação que proporcionem um ambiente facilitador do processo ensino-aprendizagem.  

Ao nível da sua atualização profissional, é preocupação da EPVC promover ações de formação que contribuam para reforçar a coesão e a qualidade do corpo docente dotando-o das melhores práticas e conhecimentos pedagógicos. 

A avaliação da equipa formativa é feita de forma sistemática, ao longo do ano letivo. A avaliação do desempenho docente tem como base os seguintes elementos: a avaliação depreendida dos inquéritos aos formandos; a autoavaliação recolhida do Relatório Crítico de Desempenho Docente; e a avaliação final dada pela Direção Pedagógica, alinhado com o modelo de avaliação de desempenho em vigor. 

Dada a especificidade do modelo pedagógico do Ensino Profissional, a escola privilegia a continuidade dos formadores que contribuem de forma positiva para a execução do projeto educativo, apenas fazendo recrutamentos por alteração dos cursos ou por necessidade pontual de substituição de formador, sempre tendo em conta os seguintes aspetos: 

– Cumprimento dos Artº 30º e 31º do Decreto-Lei 92/2014; 

– Adequação dos perfis dos candidatos às exigências previamente definidas; 

– Disponibilidade compatível com as necessidades do Projeto Educativo da Escola; 

– Facilidade de adaptação à mudança e espírito inovador e empreendedor. 

5.2. CORPO DISCENTE 

Consciente da falta de quadros intermédios na região e no país que decorre de uma lacuna no sistema educativo português, a EPVC desenvolve desde 1990, e em exclusivo, cursos de dupla certificação, escolar e profissional, que visam responder às necessidades do tecido empresarial. 

Os jovens candidatos que procuram a EPVC vão dos que consideram o ensino profissional como a sua primeira opção e que concluíram o 9º ano sem retenções, aos que foram vítimas do insucesso causado pelos mecanismos de avaliação seletiva do ensino regular. A candidatura dos alunos à matrícula num curso tem por base uma entrevista individual, cujo objetivo é analisar o perfil dos candidatos face aos requisitos da área de formação, sem olhar ao seu percurso escolar anterior ou a necessidades educativas. 

Garantida a igualdade no acesso, sem qualquer discriminação, aproveitam-se as potencialidades da avaliação modular e dos mecanismos de recuperação para criar mecanismos de discriminação positiva garantindo elevados níveis de sucesso sem comprometer a consecução de objetivos. 

Certos que a Formação em Contexto de Trabalho é o veículo ideal para aproximação ao mercado de trabalho, é prática na EPVC diversificar a colocação dos estagiários em empresas com potencial de empregabilidade na área de formação. A EPVC procura atuar como intermediário das empresas que procuram jovens para estágios profissionais e/ou para ocupar um posto de trabalho, selecionando os mais indicados, apoiando os diplomados na preparação das entrevistas de emprego e/ou na elaboração do currículo. 

5.3. CORPO NÃO DOCENTE 

O corpo não docente, indispensável ao bom funcionamento da EPVC, encontra-se distribuído por várias categorias e áreas de atividade: quadros técnicos, serviços administrativos, pessoal auxiliar, em quantidade e nível de desempenho adequados às suas necessidades. 

5.4. PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 

A EPVC não se resigna a ter pais e encarregados de educação que limitam a sua participação na vida da escola à vinda três vezes por ano recolher a informação global sobre o percurso formativo do educando e a classificação módulo a módulo. Preocupada com a ligação da escola ao meio, incentiva a participação pais e encarregados de educação em todo o processo educativo através da sua representação nos órgãos consultivos da escola, Conselho Pedagógico e Conselho Consultivo. 

A direção pedagógica da EPVC aproveita os encontros formais habituais entre diretores de turma e pais e encarregados de educação para aferir diretamente do seu grau de satisfação com a escola e incentiva os formadores a promoverem iniciativas informais para os envolver na vida da escola. 

5.5. PARCERIAS E PROTOCOLOS 

Todo o historial da EPVC está intimamente ligado à experiência da ACIVC e às suas parcerias estratégicas no setor associativo e empresarial, bem como de colaboração ativa com a Autarquia. Esta ligação vai da simples partilha de informações até à colaboração da Escola em atividades diversas da ACIVC de apoio ao Comércio Tradicional. 

Verificado algum défice nos mecanismos de orientação vocacional no Concelho de Vila do Conde, demasiado dependentes dos SPO de cada uma das escolas e da opinião pessoal de cada uma das suas psicólogas, a EPVC procura ser uma parceira ativa na informação dos jovens, intervindo no apoio aos jovens de todas as escolas do concelho na escolha dos percursos formativos profissionalizantes, em todas as iniciativas das escolas e na informação da população através das suas juntas de freguesia. Por iniciativa desta escola, A Câmara Municipal de Vila do Conde organizou uma Mostra Formativa para todas as escolas do concelho, dirigida a alunos do 9º ano com Stands das entidades educativas e formativas do concelho, workshops para alunos, seminários para pais e encarregados de educação e momentos variados de animação. No âmbito dos Dias Abertos a EPVC convidou todos os Agrupamentos de escola, Serviços de Psicologia, Pais e Encarregados de Educação para visitarem as instalações, participarem em workshops, tendo em conta a oferta formativa para o próximo ano letivo. 

Já no Concelho vizinho da Póvoa de Varzim, a EPVC é entidade parceira da Câmara Municipal envolvendo-se anualmente e de forma direta em todas as iniciativas do seu Fórum de Formação e Opções Profissionais. 

Destaca-se ainda o trabalho dos SOEP junto da Autarquia como entidade facilitadora no encaminhamento para a rede social de jovens e adultos com dificuldades e/ou com necessidades educativas. Numa política de proximidade e aproveitamento de recursos locais os SOEP trabalham com os GIPs pelo seu potencial no apoio à resolução de problemas de colocação no mercado de emprego. 

A EPVC foi a representante do ensino particular e cooperativo no Conselho Municipal de Educação e faz parte do Conselho Local de Ação Social de Vila do Conde, assim como da CPCJ – Comissão de Proteção a Crianças e Jovens e do Conselho Municipal de Juventude de Vila do Conde. A intervenção da EPVC nestes órgãos centra-se num trabalho de parceria alargada, efetiva e dinâmica e visa o planeamento estratégico da intervenção escolar e social local. O protocolo assinado com a Câmara Municipal de Vila do Conde, enquanto parceiro da Rede Social de Vila do Conde, ajuda a identificar os projetos e as intervenções e a enquadrá-las nas estratégias definidas pelo Plano de Desenvolvimento Social. 

O estabelecimento de relações laborais e sociais é inerente à sua existência e ao seu funcionamento. Isto é verdadeiro para qualquer organização, seja qual for o ramo de atividade, e torna-se um lema e uma boa conduta para as organizações educativas, dada a sua vocação comunitária e a estreita relação que estabelecem com as comunidades que servem. A Escola, em si mesma, é geradora de conhecimento e intervém na comunidade, mas para cumprir a sua missão precisa de estabelecer laços e relações de colaboração / parceria com as instituições que a complementam. 

A EPVC, autonomamente e através da sua entidade proprietária, desenvolve o seu projeto de formação em parceria com as seguintes instituições locais, regionais e nacionais: 

– ACIVC (Associação Comercial e Industrial de Vila do Conde);  

– CMVC (Câmara Municipal de Vila do Conde) 

– CMPV (Câmara Municipal da Póvoa de Varzim); 

– ESHT (Escola Superior de Hotelaria e Turismo); 

– ESMAD (Escola Superior de Media Artes e Design); 

– AEP (Associação Empresarial de Portugal); 

– ANESPO (Associação Nacional de Escolas Profissionais); 

– ESTEC (Engenharia e Gestão de Soluções Técnicas, Lda; 

– MOBILITY FRIENDS – Erasmus+ 

– PROTOCOLO DE PARCERIA EQAVET (EPVC, ECP, IPTA, EPROMAT); 

– REDE SOCIAL LOCAL; 

– CPCJ (Comissão de Proteção a Crianças e Jovens) 

– Conselho Municipal da Juventude de Vila do Conde; 

– ROTARY CLUBE DE VILA DO CONDE. 

6. EXPLICITAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE MONITORIZAÇÃO DE PROCESSOS TENDO POR EM CONTA AS FASES DO CICLO DE QUALIDADE 

A implementação e o desenvolvimento da garantia da qualidade assentam em 4 pilares principais: 

FASE DO PLANEAMENTO 

O planeamento reflete uma visão estratégica partilhada pelos stakeholders e inclui as metas/objetivos, as ações a desenvolver e os indicadores adequados. 

FASE DA IMPLEMENTAÇÃO  

Os planos de ação, concebidos com os stakeholders, decorrem das metas/objetivos a atingir e são apoiados por parcerias diversas. A necessidade de formação dos recursos humanos da entidade decorre da importância do desempenho individual no processo que é essencial para o seu sucesso.  

FASE DA AVALIAÇÃO  

A regularidade na avaliação dos resultados e dos processos permite identificar as melhorias necessárias. Na fase da avaliação também são preenchidos os inquéritos de satisfação de modo a recolher e analisar os níveis de satisfação de todos os interessados. 

FASE DA REVISÃO   

Os resultados da avaliação são utilizados para se elaborarem planos de ação adequados à revisão das práticas existentes, com o objetivo de melhoria contínua. 

Para um melhor empenho de todas as partes interessadas, os objetivos, os critérios, as fases do ciclo da qualidade e a documentação que sustenta a nossa ação, são conceitos partilhados, para que a monitorização e os resultados sejam um compromisso de todos(as) os(as) intervenientes. 

Periodicamente (trimestralmente e no final de cada ano letivo), através dos dados recolhidos, procede-se à análise dos resultados dos indicadores e estratégias implementadas e à sua comparação com as metas e indicadores estabelecidos nos documentos estruturantes da Escola (PAA, PEE). 

Estes resultados permitirão aferir o grau de concretização das metas estabelecidas no Projeto Educativo e aferir os desvios verificados, relativamente aos indicadores EQAVET implementados.  

Caso se verifiquem desvios serão reajustadas as estratégias e implementados planos de melhoria com a colaboração de todos(as) os(as) intervenientes.  

7. ANÁLISE INTEGRADA DOS RESULTADOS DOS INDICADORES 

No final de cada ano letivo são analisados os resultados dos indicadores e compilados esses resultados num relatório de autoavaliação que tem por objetivo auxiliar a definição de objetivos para o ano seguinte. 

Caso sejam verificados desvios, é criado, com a participação de todos os stakeholders, um plano de ações de melhoria, baseado nos resultados dos indicadores. As conclusões decorrentes desse relatório de autoavaliação serão divulgadas no final de cada período letivo e no final de cada ano escolar, nomeadamente no conselho pedagógico, de modo a poder recolher sugestões que permitam a melhoria dos resultados obtidos. 

O respetivo relatório também estará disponível na escola para consulta das restantes partes interessadas. 

7. AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO 

Enquanto ferramenta promotora da qualidade e da eficácia da ação educativa, o projeto educativo deve ser avaliado num processo que se constitui não só como um meio de análise e de reflexão sobre a organização da estrutura educativa, como também num veículo de promoção de boas práticas pedagógicas, de melhoria de resultados e de constante aperfeiçoamento do serviço prestado à comunidade. 

Tendo em conta o plano estratégico da EPVC e de forma a melhorarmos a nossa prestação, apontamos os seguintes objetivos prioritários: 

– Implementar um processo de certificação do SGGQ, em alinhamento com o EQAVET; 

– Adquirir uma nova cultura organizacional; 

– Apostar na qualidade e desenvolver novas oportunidades de formação. 

A avaliação do projeto educativo será realizada no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade e será efetuada através de: 

– Verificação da transposição dos objetivos definidos no Projeto educativo para os processos de ensino e de suporte da EPVC, onde serão executados, monitorizados e avaliados; 

– Avaliação interna por ano letivo (alunos, encarregados de educação, professores, pessoal não docente e direção); 

– Acompanhamento do mapa de indicadores; 

– Auditorias internas (verificação no terreno do cumprimento e desenvolvimento do Projeto Educativo); 

– Auditorias externas. 

8. CONCLUSÃO 

Preparar os alunos para o futuro é o nosso objetivo essencial. Estamos certos que será atingido, se conseguirmos manter os professores motivados e disponíveis para um ensino personalizado, potenciador do conhecer, fazer, ser, crescer e aprender a viver junto(s). O presente Projeto Educativo terá de ser encarado como um instrumento dinâmico virado para o futuro e terá que responder a grandes desafios. 

Elencamos em síntese as principais linhas de força do Projeto Educativo:  

– Promover a avaliação interna da EPVC; 

– Avaliar o impacto e a adequabilidade da formação realizada pela EPVC; 

– Promover a EPVC e divulgar a sua oferta formativa junto da comunidade; 

– Melhorar os mecanismos de inserção profissional e de acompanhamento na vida ativa; 

– Promover o conhecimento das empresas através de visitas de estudo e da Formação em Contexto de Trabalho; 

– Promover o conhecimento de opções de formação e saídas profissionais; 

– Agilizar os mecanismos de recuperação modular, de combate ao insucesso escolar e às saídas precoces; 

– Agilizar os mecanismos de controlo de assiduidade dos formandos e de informação dos Pais e Encarregados de Educação; 

– Aumentar o envolvimento dos formandos em projetos extracurriculares, nomeadamente no âmbito da HSST, Educação Ambiental e Igualdade de Oportunidades; 

– Incutir nos formandos o espírito de solidariedade social através da participação em iniciativas de apoio ao idoso e aos menos favorecidos; 

– Melhorar as condições materiais e tecnológicas da escola; 

– Promover a melhoria e aumentar a eficácia dos processos educativos; 

– Promover e participar em palestras, colóquios e seminários com a presença de quadros de empresas e instituições diversas que permitam situações de interação e troca de saberes; 

– Promover e participar em iniciativas de dinamização sociocultural e económicas locais; 

– Promover o enriquecimento da vertente sociocultural da formação dos formandos; 

– Apoiar e incentivar a participação dos diferentes intervenientes na vida da escola; 

– Participar no processo de partilha e troca de experiências do Ensino Profissional através das Redes de Cooperação. 

O grande desafio da EPVC para os próximos anos é garantir o sucesso educativo de todos os que frequentam os seus cursos, mantendo e se possível reduzindo as saídas precoces, sem limitar o acesso aos que evidenciaram dificuldades ao longo do seu percurso. 

Para prevenir as situações de atraso modular, vão continuar a ser monitorizados pelos Conselhos de Turma, com uma periodicidade trimestral, os dados referentes ao número de módulos em atraso de cada formando e turma para definição de estratégias individuais de recuperação. 

Para prevenir as situações de atraso modular e com uma periodicidade trimestral, os formandos com problemas de assiduidade, continuarão a ser submetidos a um plano de recuperação de horas e de conteúdos em atraso durante os períodos de interrupção das atividades letivas. 

Para acompanhar a evolução da FCT, a coordenadora dos SOEP continuará a reunir regularmente com os formadores acompanhantes de estágio e, no final de cada ano letivo, reunirá todas as avaliações da FCT e destacará todas as informações menos positivas para determinar se as mesmas são o resultado de lacunas de formação técnica e/ou de competências relacionais ou outras.  

No que diz respeito à concretização de atividades do Plano Anual de Atividades e à avaliação do grau de satisfação dos intervenientes, continuará a ser privilegiada o seu registo em ata de Conselho de Turma, após preenchimento da respetiva grelha de avaliação.  

No final do ano proceder-se-á a uma análise dos resultados dos indicadores e compilar-se-ão os resultados num relatório de autoavaliação que terá por objetivo auxiliar a definição de objetivos para o ano seguinte. Sempre que as metas não forem alcançadas será implementado um plano de ações de melhoria, baseado nos resultados dos indicadores.  

Os resultados dos indicadores e o relatório de autoavaliação serão presentes ao conselho pedagógico e ao conselho consultivo para análise e recolha de contributos para elaboração do plano de ações de melhoria. Toda a documentação produzida no âmbito do sistema de gestão e garantia de qualidade estará disponível no site da escola para todo os restantes stakeholders e para a comunidade educativa. 

ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO/DIVULGAÇÃO: 

A EPVC promove uma apresentação síntese da sua visão estratégica no âmbito do SGGQ, junto dos seus stakeholders internos, de forma a divulgar as principais linhas de orientação na estratégia de melhoria contínua da satisfação dos seus clientes enquadrada num plano de ação de curto prazo. Nessa apresentação é divulgado o novo modelo de avaliação dos diferentes colaboradores, baseado nas respetivas fichas de funções.  

São realizadas reuniões setoriais com os diferentes stakeholders envolvidos, internos e externos, individualmente e/ou através dos seus órgãos representativos, de forma a garantir o seu envolvimento pleno em todo o processo e o conhecimento da metodologia de implementação do SGGQ. 

O acompanhamento trimestral dos resultados, os mapas contendo a taxa de execução de módulos, taxa de assiduidade e cumprimento da carga horária serão presentes aos Conselhos de Turma para análise e planeamento de ações em resposta à análise dos desvios que possam surgir.  

No final deste ciclo da qualidade, em que vigora o Plano de Ação, será feito um relatório final global da implementação do processo de gestão e certificação da qualidade EQAVET, onde serão referidos, entre outros pontos, os objetivos/metas alcançados, os desvios observados, os planos de melhoria introduzidos, devidamente fundamentados, os constrangimentos verificados e a análise acerca das melhorias concretas verificadas, assumidamente decorrentes da implementação deste processo de gestão e certificação da qualidade. A elaboração deste documento é da responsabilidade do Grupo Dinamizador da Qualidade e será apresentado no Conselho Pedagógico da Escola e no Conselho Consultivo, no âmbito das suas competências ao nível do SGGQ definidas no RI da EPVC. 

No final de cada novo ano letivo será sempre realizado um relatório final anual de avaliação da execução das metas anuais previstas, no documento base e no plano de ação EQAVET, da responsabilidade do Grupo Dinamizador da Qualidade. 

Todos os documentos orientadores são sujeitos a revisões anuais, de acordo com o previsto no RI da EPVC, e serão publicitados a todos os stakeholders e na página da escola. Desta forma será possível proceder à divulgação de resultados junto dos formandos, formadores, Encarregados de Educação, empresários, comunidade educativa e qualquer elemento que possa ter interesse em conhecer estes dados.